Para garantir a participação, transparência e continuidade, o trabalho do C20 é orientado por uma governança estruturada pelas seguintes esferas:
Troika do C20: A estrutura da Troika permite o diálogo e a coordenação entre as principais organizações da sociedade civil dos países anfitriões atuais, anteriores e futuros do G20/C20.
Presidente e Co-presidentes do C20: Responsáveis por facilitar o processo C20, representando o C20, estruturando a Secretaria, escolhendo a Sherpa do C20, fazendo pronunciamentos e dialogando com os demais atores envolvidos no G20.
Sherpa do C20: Escolhida todos os anos pela Presidência e Co-presidência, a Sherpa do C20 é o principal ponto de contato com as partes interessadas externas (representantes do G20, organizações internacionais, meios de comunicação e outros grupos de engajamento do G20). Juntamente com a Presidência, é também responsável por garantir um diálogo fluido e eficaz entre as Presidências dos Grupos de Trabalho do C20, integrando áreas de trabalho relevantes e desenvolvendo o cronograma do C20 para aprovação pelo SC e pelo IAC.
Secretaria do C20: Responsável pelas tarefas de coordenação administrativa, financeira e logística.
Comitê Assessor Internacional (IAC): Composto por representantes de OSCs internacionais com experiência de trabalho no G20, as principais funções do IAC são aconselhar Presidência, Sherpa e Comitê Diretor na tomada de decisões estratégicas e contribuir para a divulgação das recomendações do C20 entre as principais partes interessadas.
Comitê Gestor do C20 (SC): É o órgão executivo responsável por assegurar que o C20 seja um espaço aberto e diversificado, facilitando uma ampla gama de perspectivas da sociedade civil sobre o G20. Lidera a produção de recomendações, garante que os Grupos de Trabalho do C20 se reúnam regularmente entre si e com representantes do governo e ajuda a coordenar as agendas das reuniões do C20. O SC trabalha em conjunto e é assessorado pelo Comitê Assessor Internacional.
O SC e o IAC são compostos por OSCs com experiência em diversas áreas de engajamento do C20, convidadas pela Presidência e Co-presidência com base em dois critérios principais: experiência de trabalho no nível C20/G20 e representação geográfica e temática. Deve considerar o equilíbrio regional e de gênero, dando atenção à representação de grupos marginalizados e sub-representados.
Para garantir a continuidade no IAC e no SC, pelo menos dois membros de cada órgão deverão permanecer desde o ciclo anterior. Ao mesmo tempo, o princípio da rotatividade deve ser aplicado tanto ao SC como ao IAC - onde os membros não devem servir mais de três anos consecutivos, salvo em circunstâncias excepcionais. A comunicação deve ser fluida entre as Co-presidências, Sherpa, SC e IAC para a tomada de decisões sobre questões estratégicas e fundamentais.